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sábado

poema dadá número cinco

Preciso do seu endereço
Sabendo andar e sabendo lidar com as pessoas, vai longe
Homem-anfíbio
Tem que ter destinatário
Não com olhar de colonizador
Como um rio
Ao ver o outro, ver-se
o que interrompe o silêncio?
Quem narra esta história?
Já chega de tanto esperar
"Ó, destino do homem que igual és ao vento"
Viola de coxa
Uma língua murmurada e sem adjetivos

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