Era belo e macio.
Não queria sentir febre. Talvez só estivesse delirando.
Imagens desencontradas: um rio calmo, vento e areia no olho, um homem negro e gordo deitado no chão, um homem de cabelos lisos com ela no colo bem pequena,gritos e gente correndo, mato.
Parecia um filme, ela assistindo de fora consciente. E parecia que estava dentro de cada lugar, das imagens que se sucediam, sem consciência.
Só podia ser delírio.
Daí ele aparecia,nítido e moreno. Depois era só uma sombra que se confundia com outros rapazes.
Ele veio se despedir.
Não me lembro de você.
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Ela acorda no hospital. Ninguém ao lado.
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